4. Pesquisa


Técnicas de Fabricação de Ourivesaria

A ourivesaria, assim como outras técnicas artísticas, é realizada através de um dado processo. O primeiro passo do processo é o derretimento da pepita de ouro e sua posterior condensação em um bloco de ouro. O ourives têm um bloco de ouro em suas mãos e trabalha de forma muito similar ao escultor que recebe um bloco de mármore.
  1. Martelagem: O ourives utiliza um martelo ou instrumento similar para talhar o bloco de ouro, até que o mesmo fique da forma desejada.
  2. Modelagem: Não passa de um refinamento da martelagem. O ourives, com o intuito de conferir melhor forma ao bloco, utiliza ferramentas e instrumentos com maior grau de precisão, como matrizes que estampam partes da peça de maneira uniforme, de modo a otimizar o processo de fabricação.
  3. Soldagem: Na confeçção de jóias e outros produtos resultantes da ourivesaria, pode ser necessário soldar elementos componentes deste produto. A soldagem, por se tratar de peças pequenas, também é feita com instrumentos de precisão
  4. Refinamento: Com a jóia modelada, chega a hora da aprimoração da mesma, passando pelo Polimento, Cravação de pedras e Diamantação, tudo para agregar mais valor a jóia.
  5. tecnica da cera derretida.

fonte: Wikipedia

3. Referenciais a utilizar na exploração do conceito

«A liberdade sabe a metamorfose, como uma larva rastejante escrava do chão que se envolve em tecidos tão delicados cor da paz e se transforma toda ela numa borboleta sem medo de voar.» Catarina Gaspar

«Eu sou transparente, consegues ver tudo o que tenho dentro de mim, a ti não sei fingir (...).» Catarina Gaspar
Metamorfose I de Elisabete Da'Silva

«Os quinze anos de uma alma transparente


Os quinze anos de uma alma transparente,
O cabelo castanho, a face pura,
Uns olhos onde pinta-se a candura
De um coração que dorme, inda inocente...

Um seio que estremece de repente
Do mimoso vestido na brancura...
A linda mão na mágica cintura...
E uma voz que inebria docemente...

Um sorrir tão angélico, tão santo...
E nos olhos azuis cheios de vida
Lânguido véu de involuntário pranto...

É esse o talismã, é essa a Armida,
O condão de meus últimos encantos,
A visão de minh'alma distraída!» Álvares de Azevedo

Metamorfose de Maria Partridge

«A minha dificuldade não é ser transparente. A minha dificuldade é pensar na reacção das pessoas diante a minha transparência.» António Francisco

2. Conceito

Na frase anterior eu pretendi "acordar transparente" mas não como se ninguém me visse mas sim como se só uma pessoa (ou mais) apenas vissem o que há dentro de mim num estão não-físico, ou seja, apenas se "via" os meus pensamentos, medos, memórias, alegrias, sonhos, ou seja, as minhas emoções/sentimentos. Consoante a frase que construí na aula, o conceito para o meu projecto será a transparência.
Como tal, na aula de dia 13 de Setembro, após cada aluno ter lido a sua "metamorfose", tínhamos que representar através de um desenho essa nossa frase e o que ela queria representar, ao que eu desenhei:
desenho Transparência feito na aula de projecto dia 13 Setembro

acabamentos feitos em casa do desenho Transparência

Este desenho pretende retratar uma rapariga de costas despida e em que o único órgão existente é um enorme coração (que significa que tem muito amor e carinho) e as linhas coloridas por todo o corpo são as emoções/sensações/sentimentos que a rapariga sente, sendo ela transparente a tudo o resto que seja físico e que se possa ver a olho nu.

1. Desafio

Hoje acordei transparente, pelo menos aos teus olhos. A minha alma não te mente e só tu consegues ver o que há dentro de mim e de que tecidos sou feita. Hoje acordei transparente, por ti e para ti.