4. Pesquisa












3. Referenciais a utilizar na exploração do conceito

«Eu sou cores, eu sou tinta, eu sou pincéis. 
Eu sou eu, mas tenho medo.
"Eu vou arriscar-me a mim".
A mim, eu... Eu que sou tintas e cores nunca antes vistas, trémulas.
A mim, a tinta, a tinta, o medo... A tinta que me corre nas veias.
O medo, o mundo, não há mundo, só vento, vento e vento e medo. 
O vento, o velho intenso sopro do coração.
Eu sou a minha liberdade, tela mal pintada mas verdadeira, tortas pinceladas.
"Eu vou arriscar-me a mim", no palco da vida, na tela da verdade, a verdade, a verdade da liberdade. 
Mas tenho medo.»
Autoria de Catarina Calçada Gaspar

«Aquilo que sou são as tintas, e só quero chegar à verdade e à liberdade, em que eu possa pintar o que eu quero, sem julgamentos.
Vou arriscar-me a mim no mundo das artes, com medo do incerto.”
“Medo, medo, medo... Tenho medo. 
E se o sucesso não me bater à porta?! 
E se eu não for tintas?! 
Medo, medo, medo... 
Talvez eu seja apenas medo, puro medo incertamente escuro. 
Ou claro, um lençol de luminosidade branca sem limites. 
Talvez o medo seja um balanço de contrastes entre o branco e o preto, talvez eu seja um contraste.
Mas eu sou cores, ou pelo menos tento.
Ainda assim, mesmo com medo, vou arriscar todo o crescimento, todo o conhecimento, todo o meu futuro no mundo das artes.
Com medo? Sim.
Com segurança? Talvez não.
Acreditando no que sou capaz? Sem dúvida!!»
Autoria de Catarina Calçada Gaspar


Pintura de Botticelli - Nascimento de Vénus


Pintura - Concha

Pintura a óleo por BECKY JOY

pintura a acrilico
Quando penso em liberdade penso nas árvores e nas suas folhas quando o vento sopra e deixa-as a dançar no seu sabor. Penso no mar, como as ondas vão e vêm, como balança um barco à deriva e o quão bom é a sensação de liberdade que se sente quando se está deitado no barco sentido de dentro esse balançar. Quando penso em liberdade, penso em cores também. E é aí que quero chegar, à liberdade das cores, ao mar poder ser cor-de-rosa e as folhas das árvores poderem ser azuis. A liberdade é o mundo pintado com as cores do vento.
Mas há sempre medo em tudo o que nos rodeia, há sempre os caminhos opostos para o sucesso e para o fracasso.


Folhas de árvores

2. Conceito


« (...) Eu vou arriscar-me a mim.»

Após reflectir sobre a frase escrita, os conceitos a utilizar no projecto estão directamente relacionados comigo uma vez que todo o conceito está ligado ao futuro, ao ser bem sucedida na carreira artística e todo o medo e incertezas que provêm do mundo artístico que é bastante incerto.


Conceitos: Liberdade, verdade e cores/tintas; (in)segurança nas artes; medo

1. Desafio

“Mas era preciso arriscar.” E TU, O QUE ESTÁS DISPOSTO A ARRISCAR? 


«Eu vou arriscar na tela, arriscar na água, arriscar no pincel, arriscar na tinta e pintar o meu pequeno mundo com quantas cores o vento tem.
Eu vou arriscar-me a mim.»


Eu sou cores, eu sou tinta, eu sou pincéis. Eu sou eu.
"Eu vou arriscar-me a mim".
A mim, eu... Eu que sou tintas e cores nunca antes vistas.
A mim, a tinta, a tinta... A tinta que me corre nas veias.
O mundo, não há mundo, só vento, vento e vento. 
O vento, o velho intenso sopro do coração.
Eu sou a minha liberdade, tela mal pintada mas verdadeira.
"Eu vou arriscar-me a mim", tela de verdade, a verdade, a verdade da liberdade.
Autoria de Catarina Calçada Gaspar

MÓDULO 2 - CERÂMICA

A Metamorfose” de Franz Kafka
 « (…) Já sete horas”, disse para consigo ao ouvir de novo o despertador, “já sete horas e um nevoeiro destes.” E durante uns instantes ficou quieto, respirando baixinho, como se esperasse do silêncio absoluto a reposição da situação real e natural. (…) preparou-se para balançar o corpo a todo o comprimento, fazendo-o cair assim de uma vez de cima da cama. Se se deixasse cair desta maneira, a cabeça, que ele levantaria ao máximo ao tombar, não devia sofrer nada. As costas pareciam ser duras, e não lhes aconteceria nada se caíssem em cima do tapete. O que mais o preocupava era a ideia do estrondo que isso iria provocar, e do susto, ou pelo menos da preocupação que tal baque iria causar atrás de todas as portas. Mas era preciso arriscar. (…)» (“A Metamorfose”, Franz Kafka)


“Mas era preciso arriscar.” E TU, O QUE ESTÁS DISPOSTO A ARRISCAR? 

8. Apresentação do produto final

E e assim chegou o final do primeiro módulo de um acordar diferente metamorfoseado.

7. Realização

5. e 6. Exploração, selecção e desenvolvimento de ideias


4. Pesquisa


Técnicas de Fabricação de Ourivesaria

A ourivesaria, assim como outras técnicas artísticas, é realizada através de um dado processo. O primeiro passo do processo é o derretimento da pepita de ouro e sua posterior condensação em um bloco de ouro. O ourives têm um bloco de ouro em suas mãos e trabalha de forma muito similar ao escultor que recebe um bloco de mármore.
  1. Martelagem: O ourives utiliza um martelo ou instrumento similar para talhar o bloco de ouro, até que o mesmo fique da forma desejada.
  2. Modelagem: Não passa de um refinamento da martelagem. O ourives, com o intuito de conferir melhor forma ao bloco, utiliza ferramentas e instrumentos com maior grau de precisão, como matrizes que estampam partes da peça de maneira uniforme, de modo a otimizar o processo de fabricação.
  3. Soldagem: Na confeçção de jóias e outros produtos resultantes da ourivesaria, pode ser necessário soldar elementos componentes deste produto. A soldagem, por se tratar de peças pequenas, também é feita com instrumentos de precisão
  4. Refinamento: Com a jóia modelada, chega a hora da aprimoração da mesma, passando pelo Polimento, Cravação de pedras e Diamantação, tudo para agregar mais valor a jóia.
  5. tecnica da cera derretida.

fonte: Wikipedia

3. Referenciais a utilizar na exploração do conceito

«A liberdade sabe a metamorfose, como uma larva rastejante escrava do chão que se envolve em tecidos tão delicados cor da paz e se transforma toda ela numa borboleta sem medo de voar.» Catarina Gaspar

«Eu sou transparente, consegues ver tudo o que tenho dentro de mim, a ti não sei fingir (...).» Catarina Gaspar
Metamorfose I de Elisabete Da'Silva

«Os quinze anos de uma alma transparente


Os quinze anos de uma alma transparente,
O cabelo castanho, a face pura,
Uns olhos onde pinta-se a candura
De um coração que dorme, inda inocente...

Um seio que estremece de repente
Do mimoso vestido na brancura...
A linda mão na mágica cintura...
E uma voz que inebria docemente...

Um sorrir tão angélico, tão santo...
E nos olhos azuis cheios de vida
Lânguido véu de involuntário pranto...

É esse o talismã, é essa a Armida,
O condão de meus últimos encantos,
A visão de minh'alma distraída!» Álvares de Azevedo

Metamorfose de Maria Partridge

«A minha dificuldade não é ser transparente. A minha dificuldade é pensar na reacção das pessoas diante a minha transparência.» António Francisco

2. Conceito

Na frase anterior eu pretendi "acordar transparente" mas não como se ninguém me visse mas sim como se só uma pessoa (ou mais) apenas vissem o que há dentro de mim num estão não-físico, ou seja, apenas se "via" os meus pensamentos, medos, memórias, alegrias, sonhos, ou seja, as minhas emoções/sentimentos. Consoante a frase que construí na aula, o conceito para o meu projecto será a transparência.
Como tal, na aula de dia 13 de Setembro, após cada aluno ter lido a sua "metamorfose", tínhamos que representar através de um desenho essa nossa frase e o que ela queria representar, ao que eu desenhei:
desenho Transparência feito na aula de projecto dia 13 Setembro

acabamentos feitos em casa do desenho Transparência

Este desenho pretende retratar uma rapariga de costas despida e em que o único órgão existente é um enorme coração (que significa que tem muito amor e carinho) e as linhas coloridas por todo o corpo são as emoções/sensações/sentimentos que a rapariga sente, sendo ela transparente a tudo o resto que seja físico e que se possa ver a olho nu.

1. Desafio

Hoje acordei transparente, pelo menos aos teus olhos. A minha alma não te mente e só tu consegues ver o que há dentro de mim e de que tecidos sou feita. Hoje acordei transparente, por ti e para ti.